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A equipa de “Malamuerte", liderada pelo realizador Vicente Pérez Herrero, terminou as filmagens no passado dia 1 de Março, no Cabo de S. Vicente, Vila do Bispo.
O Algarve acolheu mais uma vez uma realização estrangeira, desta vez uma co-produção entre espanhóis e colombianos, apoiada pela Film Commission. Trata-se da longa-metragem “La Mujer de la Fabrica de Hielo” ou “Malamuerte”, título anterior.
É a história de amizade entre duas mulheres, marcadas pela violência enquanto crianças e que se reúnem já em adultas, para enfrentar os seus fantasmas.
Com pouco mais de um mês de rodagens, com início a 21 de Janeiro, a equipa aproveitou os cenários da Isla Cristina, no Sul de Espanha, Valência e Algarve. Por cá, Faro (zona da cidade velha) e o Cabo de S. Vicente foram os locais escolhidos para terminar as filmagens, a 1 de Março.
O director e guionista Vicente Pérez Herrero - La Piel Vendida (2004-05), Cien Maneras de Acabar con el Amor (2003), Bastiario (2001) – o produtor executivo Francesc Fenollosa, bem como a restante equipa mostraram-se bastante satisfeitos com as filmagens efectuadas no Algarve.

A Algarve Film Commission assinou, no passado fim-de-semana, um Protocolo de Cooperação com a sua congénere da Andaluzia, durante uma cerimónia realizada no âmbito do VII Festival de Cinema Inédito, que encerrou sábado em Islantilla, província de Huelva.
O acto foi subscrito pelo actor português Joaquim de Almeida, presidente da Assembleia Geral da Algarve Film Commission e Carlos Rosado Cóbian, Secretário-Geral do Canal Sur e Film Commissioner da Andaluzia.
As duas organizações, que têm como objectivo promover as respectivas regiões como locais de rodagem de produções audiovisuais, designadamente filmes, documentários, vídeos, spots publicitários, entre outros, propõem-se cooperar na promoção conjunta e trocas de informação.
O protocolo agora estabelecido prevê, entre outras iniciativas, a realização de um Encontro Ibérico de Produtores e Realizadores de Cinema, a organizar alternadamente no Algarve e na Andaluzia.
Para Joaquim de Almeida, “o Algarve tem muito a aprender com a experiência da Andalucia Film Commission “, que tem uma gra nde experiência de captação de produções internacionais para o seu território.
O acordo prevê também o acesso das empresas das duas regiões a projectos de co-produção audiovisual, assim como o intercâmbio de pessoal e a cooperação estratégica nas organizações internacionais do sector, nomeadamente a Rede Europeia de Film Commissions e a AFCI – Associação Internacional de Film Commissions, com sede nos Estados Unidos.

A Algarve Film Commission (AFC) esteve presente na Assembleia Geral da AFCI – Associação Internacional de Film Commissions, que se realizou este mês em Santa Monica, na California, Estados Unidos da América.
A aceitação do Algarve como membro da AFCI, conta com o apoio institucional da AMAL – Grande Área Metropolitana do Algarve, que subscreveu o processo de candidatura.
A Algarve Film Commission, que tem como presidente da Assembleia Geral o actor Joaquim de Almeida, passou assim a ser reconhecida pela comunidade do cinema a nivel internacional, através da adesão à AFCI, a associação de Film Commissions líder mundial, que congrega mais de 300 organismos do género em 42 países.
A participação nos trabalhos da AFCI, assim como a recente assinatura do Protocolo de Cooperação com a Andalucia Film Commission, integra-se num dos objectivos estratégicos da Algarve Film Commission, que pretende posicionar a Região na Indústria internacional do cinema e do audiovisual.
Joaquim de Almeida, o actor português que vive em Hollywood, considera que “as Film Comissions são de uma importância vital para qualquer região que queira desenvolver e atraír a indústria cinematográfica”.
Para este actor, “as Film Commissions dão a conhecer as vantagens que a região pode ter para a indústria, como estabelecem a ligação entre as produtoras internacionais e nacionais, ou entre estas e o governo da região e a indústria hoteleira, por exemplo. Além disso, têm a seu cargo criar acções tendentes a formar técnicos, a educar o gosto pelo cinema e a gerar postos de trabalho relacionados com esta indústria”.